quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Carta seria uma repudia ao ato de um padre da comunidade que teria pedido aos fiéis para que não votem no PT.

O Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova, pediu perdão por qualquer excesso da igreja católica em tempos de eleição.
Num dos trechos disse: “A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos. Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior.”
A carta teria sido escrita depois que o padre José Augusto, da Canção Nova, cita e-mails sobre Dilma no meio da missa. Veja o vídeo publicado por Luis Nassif. Clique para assistir.
Leia a íntegra abaixo:
Cachoeira Paulista, 05 de outubro de 2010
Aos queridos membros da Comunidade Canção Nova
Apresento a todos minha reflexão para este tempo de eleições 2010.
A Canção Nova mantém-se alinhada à catequese da Igreja Católica e à sua doutrina comprometida com o direito à vida e à dignidade humana.
O meu convite é que todos sejamos homens e mulheres de fé e oração. E por que lhes digo isto? Porque estamos em tempo de eleições no Brasil. Precisamos ser fiéis aos valores da
Igreja. Nosso chamado é evangelizar.

É preciso ver nos irmãos o que nos une.
A Canção Nova não vê cada candidato por suas bandeiras, mas os acolhe como filhos amados
de Deus. Cada fiel deve votar de acordo com suas convicções e com a doutrina social da Igreja.

Para este tempo, peço a cada um oração e silêncio. Acolhamos a todos. Rezemos para que eles
possam conhecer a verdade. A Canção Nova não apoia candidatos ou partidos. Acolhe a todos.

Por fim, peço em nome da Canção Nova, perdão por qualquer excesso. Nosso objetivo é promover o amor, nosso carisma maior.
Rezemos pelo nosso país, pela Santa Igreja e pelos candidatos, para que sigam a Verdade que é Cristo Jesus e permaneçam n’Ele.
Com a minha benção,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Um comentário:

  1. É muito fácil depois de jogar toda a "m" no ventilador, vir pedir desculpas esfarrapadas por meio de um "bilheteco".
    A TV Canção Nova, que em muito se assemelha ao que combate, já que diuturnamente vive pedindo polpudas doações, e pasmem, até o "ouro dos fieis", defende barbáries como a chamada "santa inquisição", defende pedófilos ao não condenar expressamente tal situação, esconde mazelas como a do Pe. Flávio Andrey, e tantas outras que poderíamos enumerar, utiliza de uma concessão pública de meios de comunicação para atacar covardemente a candidata Dilma Rousseff, com base em boatos sórdidos lançados na internet com fins políticos.
    Faz pior: Joga no lixo os ensinamentos de Cristo ao julgar Dilma, e ao mesmo tempo, prega que não se deve julgar o semelhante.
    Quanto hipocrisia! Quanta leviandade!
    Não é isso que se espera de um padre, uma pessoa que se imagina esclarecida. Entretanto, o que se vê nesse padre e nessa rede de comunicação, é a tentativa de manipulação política, o preconceito e o desrespeito.
    Me desculpem, mas a singela "cartínha" dúbia escrita pelo Mons. Jonas Abib não é suficiente.
    A tal rede já causou grande estrago e o desagravo deve ser a altura do agravo para que se promova justiça!

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