quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Carta aberta à ministra Carmen Lúcia, do STF
Prezada Ministra Carmem Lúcia
Nosso País acordou estupefato com a prisão de um senador da República. Por outro lado, alivio-me com a prisão de um banqueiro, um dos mais ricos do Brasil.
Não guardo intimidade com o pensamento do Senador Delcídio do Amaral em virtude de suas origens políticas, ligadas à privatizações e ao nefasto neoliberalismo. Porém, sua prisão nos coloca sob espanto pelo colorido de arbitrariedade em face da imunidade parlamentar de que gozam os eleitos pelo povo para ocupar cadeira na mais alta casa legislativa.
Perdoe-me, ministra Carmem, por me dirigir a senhora sem o traquejo jurídico próprio dos advogados, já que não sou um e sem a formalidade de um tribunal, já que não pertenço a nenhum.
Aqui tenho o objetivo de questioná-la pelo que disse na 2ª turma do STF ao justificar seu voto na decisão do ministro Teori Zavascki ao ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral e do Banqueiro André Esteves.
É de se esperar que os homens e as mulheres eleitos e eleitas sejam honestos, honestas, probos e probas nas suas atividades parlamentares, embora alguns afrontem e desrespeitem a sensibilidade social e a cidadania, como é o caso do Senador Ronaldo Caiado, que frequentemente usa camiseta amarela com os sinais de 9 dedos, em deboche a deficiência física do ex-presidente Luiz Inácio Luiz da Silva, sem que seja incomodado em momento algum por esse preconceito e crime.
Nesta carta singela desejo lhe dizer que me senti ofendido e desrespeitado como cidadão com seu discurso ao justificar seu voto a favor da prisão de Delcídio do Amaral, nesta manhã.
A senhora disse que antes nos fizeram acreditar que a esperança venceu o medo. É evidente que a senhora se referiu à campanha eleitoral e eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem citá-lo.
E vencemos mesmo, ministra Carmem. Milhões de brasileiros fomos ameaçados com o estouro do dólar, com a fuga dos empresários que investiriam em outros Países abandonando o Brasil ao desemprego e à pobreza. Uma atriz da TV Globo apareceu em noticiários e na propaganda eleitoral do PSDB fazendo caras teatrais de assustada e dizendo: “ai, estou com medo”. Pois vencemos essa tentativa. Os milhões de votos investidos em Lula transcenderam fronteiras partidárias para afirmar nossa esperança contra as ameaças rasteiras e desonestas. Vencemos o medo, com muita esperança. O Brasil se sentiu recompensado com essa vitória. A senhora sabe!
Como cidadão e como povo me sinto ofendido e agredido em minha esperança e em minha fé com essa sua fala, para mim irônica e sem nenhuma relação com o mensalão da mídia, com muitos casos dúbios e influenciados pela opinião publicada.
A senhora carregou sobre a ironia sem nexo ao afirmar que “agora o escárnio venceu o cinismo”.
Qual a relação do possível crime do Senador Delcídio do Amaral, nem investigado totalmente e, muito menos julgado e condenado, com a vitória da esperança em 2002?
A senhora quer nos envolver em todos os possíveis crimes de Delcídio? A senhora falou pensando em investigação e condenação do ex-presidente Lula, o candidato a respeito de quem se usou o slogan “a esperança venceu o medo”? A senhora já sabe, mesmo sem julgamento, que o Senador Delcídio do Amaral é criminoso, até mesmo antes da manifestação da casa onde ele é parlamentar?
Na fundamentação de seu voto a favor da prisão do aludido senador a senhora asseverou que “ agora o escárnio venceu o cinismo”.
Pergunto se o seu voto não se referia a um senador? Se se referia ao Senador Delcídio do Amaral qual a relação da ironia com os votos de milhões de brasileiros que tiveram esperança de mudar aquela realidade triste de desemprego, de miséria e de pobreza em 2002?
A senhora ameaçou quem ao afirmar posteriormente que “criminosos não passarão sobre a justiça”, alertando a todos do mundo da corrupção?
Perdão, ministra, mas a minha ofensa também vem do fato de a senhora misturar ironicamente fatos e valores sem nenhuma relação, sendo que a esperança realmente venceu o medo e sempre vencerá as vilanias da classe dominante, principalmente da rapinagem dos poderosos internacionais, que atuam por meio de jagunços nacionais.
Pior, a sua referência de falso senso de oportunidade choca por estabelecer nexos irreais entre um senador atual, preso acusado de atrapalhar investigações, com toda a força da esperança de um povo.
Choca mais o fato de a senhora não fazer nenhuma menção ao banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, também preso como suspeito de fazer uma operação polêmica na área internacional da Petrobras, ao comprar poços de petróleo na África, sendo ele um dos homens mais ricos do Brasil, um País pobre e, mesmo assim, de esperanças que vencem os medos.
A senhora não disse nada sobre André Esteves foi pelo fato de ele ser banqueiro e rico? Haveria na senhora algum senso de seletividade, como o há na mídia que reforçou com grande destaque as suas palavras?
Enfim, perdoe-me pela ousadia de exercer o direito de questionar, de me indignar contra as seletividades e contra o deboche em relação ao povo que tem esperança, apesar do medo que diuturnamente lhe impingem.
• Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
• Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém
Prezada Ministra Carmem Lúcia
Nosso País acordou estupefato com a prisão de um senador da República. Por outro lado, alivio-me com a prisão de um banqueiro, um dos mais ricos do Brasil.
Não guardo intimidade com o pensamento do Senador Delcídio do Amaral em virtude de suas origens políticas, ligadas à privatizações e ao nefasto neoliberalismo. Porém, sua prisão nos coloca sob espanto pelo colorido de arbitrariedade em face da imunidade parlamentar de que gozam os eleitos pelo povo para ocupar cadeira na mais alta casa legislativa.
Perdoe-me, ministra Carmem, por me dirigir a senhora sem o traquejo jurídico próprio dos advogados, já que não sou um e sem a formalidade de um tribunal, já que não pertenço a nenhum.
Aqui tenho o objetivo de questioná-la pelo que disse na 2ª turma do STF ao justificar seu voto na decisão do ministro Teori Zavascki ao ordenar a prisão do Senador Delcídio do Amaral e do Banqueiro André Esteves.
É de se esperar que os homens e as mulheres eleitos e eleitas sejam honestos, honestas, probos e probas nas suas atividades parlamentares, embora alguns afrontem e desrespeitem a sensibilidade social e a cidadania, como é o caso do Senador Ronaldo Caiado, que frequentemente usa camiseta amarela com os sinais de 9 dedos, em deboche a deficiência física do ex-presidente Luiz Inácio Luiz da Silva, sem que seja incomodado em momento algum por esse preconceito e crime.
Nesta carta singela desejo lhe dizer que me senti ofendido e desrespeitado como cidadão com seu discurso ao justificar seu voto a favor da prisão de Delcídio do Amaral, nesta manhã.
A senhora disse que antes nos fizeram acreditar que a esperança venceu o medo. É evidente que a senhora se referiu à campanha eleitoral e eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem citá-lo.
E vencemos mesmo, ministra Carmem. Milhões de brasileiros fomos ameaçados com o estouro do dólar, com a fuga dos empresários que investiriam em outros Países abandonando o Brasil ao desemprego e à pobreza. Uma atriz da TV Globo apareceu em noticiários e na propaganda eleitoral do PSDB fazendo caras teatrais de assustada e dizendo: “ai, estou com medo”. Pois vencemos essa tentativa. Os milhões de votos investidos em Lula transcenderam fronteiras partidárias para afirmar nossa esperança contra as ameaças rasteiras e desonestas. Vencemos o medo, com muita esperança. O Brasil se sentiu recompensado com essa vitória. A senhora sabe!
Como cidadão e como povo me sinto ofendido e agredido em minha esperança e em minha fé com essa sua fala, para mim irônica e sem nenhuma relação com o mensalão da mídia, com muitos casos dúbios e influenciados pela opinião publicada.
A senhora carregou sobre a ironia sem nexo ao afirmar que “agora o escárnio venceu o cinismo”.
Qual a relação do possível crime do Senador Delcídio do Amaral, nem investigado totalmente e, muito menos julgado e condenado, com a vitória da esperança em 2002?
A senhora quer nos envolver em todos os possíveis crimes de Delcídio? A senhora falou pensando em investigação e condenação do ex-presidente Lula, o candidato a respeito de quem se usou o slogan “a esperança venceu o medo”? A senhora já sabe, mesmo sem julgamento, que o Senador Delcídio do Amaral é criminoso, até mesmo antes da manifestação da casa onde ele é parlamentar?
Na fundamentação de seu voto a favor da prisão do aludido senador a senhora asseverou que “ agora o escárnio venceu o cinismo”.
Pergunto se o seu voto não se referia a um senador? Se se referia ao Senador Delcídio do Amaral qual a relação da ironia com os votos de milhões de brasileiros que tiveram esperança de mudar aquela realidade triste de desemprego, de miséria e de pobreza em 2002?
A senhora ameaçou quem ao afirmar posteriormente que “criminosos não passarão sobre a justiça”, alertando a todos do mundo da corrupção?
Perdão, ministra, mas a minha ofensa também vem do fato de a senhora misturar ironicamente fatos e valores sem nenhuma relação, sendo que a esperança realmente venceu o medo e sempre vencerá as vilanias da classe dominante, principalmente da rapinagem dos poderosos internacionais, que atuam por meio de jagunços nacionais.
Pior, a sua referência de falso senso de oportunidade choca por estabelecer nexos irreais entre um senador atual, preso acusado de atrapalhar investigações, com toda a força da esperança de um povo.
Choca mais o fato de a senhora não fazer nenhuma menção ao banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, também preso como suspeito de fazer uma operação polêmica na área internacional da Petrobras, ao comprar poços de petróleo na África, sendo ele um dos homens mais ricos do Brasil, um País pobre e, mesmo assim, de esperanças que vencem os medos.
A senhora não disse nada sobre André Esteves foi pelo fato de ele ser banqueiro e rico? Haveria na senhora algum senso de seletividade, como o há na mídia que reforçou com grande destaque as suas palavras?
Enfim, perdoe-me pela ousadia de exercer o direito de questionar, de me indignar contra as seletividades e contra o deboche em relação ao povo que tem esperança, apesar do medo que diuturnamente lhe impingem.
• Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais.
• Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém
terça-feira, 24 de novembro de 2015
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PlimPlim - Fatos e Fotos: INAUGURAÇÃO: Sociedade prestigia Dom Zeco Restaura...
PlimPlim - Fatos e Fotos: INAUGURAÇÃO: Sociedade prestigia Dom Zeco Restaura...: Estive hoje (22.10) no coquetel de lançamento do Restaurante Dom Zeco, uma música e um espaço agradável, um novo conceito em gastronomia no ...
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2015/08/governo-anuncia-corte-de-dez-ministerios
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015
segunda-feira, 27 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
quinta-feira, 2 de julho de 2015
sábado, 27 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
sexta-feira, 19 de junho de 2015
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domingo, 7 de junho de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Inep participa da campanha do "Dia Mundial Sem Tabaco"
O consumo de cigarro é a principal causa de morte evitável no mundo. Atualmente, é responsável pela morte de um em cada 10 adultos fumantes. Trata-se de uma epidemia global, que mata todos os anos 6 milhões de pessoas, das quais mais de 600.000 são não fumantes (ou fumantes passivos).
Para 2015, a OMS escolheu como tema da celebração "O Comércio Ilícito de Tabaco". O propósito é aumentar a conscientização sobre os danos desse tipo de atividade, especialmente aos mais jovens e grupos de baixa renda, porque aumenta a acessibilidade e a disponibilidade desses produtos, dado ao seu baixo custo.
Outra novidade importante é que a Lei Antifumo (12.546/2011) ganhou novo fôlego em todo Brasil. Além da proibição de fumar nos locais totalmente fechados, agora também impede o fumo nos locais parcialmente fechados por uma parede, divisória, teto ou toldo, em qualquer um de seus lados. Lembrando que essa Lei vale também para áreas comuns de condomínios e clubes. E nada de fumódromos!
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
quinta-feira, 7 de maio de 2015
quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Comunicamos
que dia 10 de Abril, sexta-feira, às 10horas, no Auditório, haverá uma Palestra
o tema é “Dia Mundial de Luta contra o Câncer”
Proferida
pela enfermeira Marli Peixoto Vasconcelos de Araujo,COREN: 184523-DF CPF
44302452153 RG1072367 SSP DF, Mestre em Ciências Médicas /UNB, Especialista em
câncer pelo centro universitário
Unieuro/AC.Carmargo-SP/ Hospital de Câncer Barretos/SP.
Serão distribuídos folhetos sobre o Câncer.terça-feira, 7 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
quinta-feira, 26 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
quarta-feira, 18 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
CPRM - Serviço Geológico do Brasil: CPRM e ANA avaliam a aplicação da identidade visua...
CPRM - Serviço Geológico do Brasil: CPRM e ANA avaliam a aplicação da identidade visua...: Apresentação da nova identidade visual da RHN No dia 25/02, ocorreu, no Centro Multimídia da Superintendência Regional de Belo Horizont...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Senhor Cássio Cunha Lima Por que o sr. quer o Impeachment da Presidenta eleita e querida pelo povo brasileiro inclusive por mim, não seria melhor primeiro o sr. resolver seus problemas?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
BRASIL, PÁTRIA EDUCADORA.
João Monlevade
Para um profissional da educação pública, há décadas lidando com estudantes, escolas e gestores, soou como orvalho fecundo o novo lema adotado por Dilma em seu atual governo: “Brasil, Pátria Educadora”.
Não se trata somente de um lema ou uma palavra de ordem. A proposta é muito mais valiosa: mais profunda na concepção, mais universal na abrangência.
Depois de milhares de anos de educação indígena, que resultou em centenas de línguas, mitos e ritos, e numa tecnologia muito simples, a educação portuguesa se impôs pela força e se expressou em uma agência educativa, de professores e alunos. Ficou confinada aos colégios jesuíticos, às Aulas Régias de Pombal, aos poucos liceus do Império, às milhares de escolas que a República foi abrindo nas cidades e no campo. A educação minguou: a instrução limitou-se a disciplinas mal aprendidas. Fora da escola, vingaram práticas deseducativas, de valores dúbios, tocadas pelos interesses do capitalismo e pelos atrativos da corrupção. Em vez de lei educativa, o país assiste e obedece à Lei de Gerson, de tirar vantagem: individual, de grupo ou de classe. Não há projeto de educação de qualquer ente federado: município, estado ou país.
Daí a novidade desafiadora da proposta da presidente: “Brasil, Pátria Educadora”. Entendamos Pátria como uma unidade cultural, pluralista nas origens e nas ideias, mas unitária nos seus valores de cidadania democrática. Um conjunto de sujeitos que se propõem educar e ser educados: nunca objetos de estranhos interesses, mesmo de quem se ache educador privilegiado. Pátria Educadora, porque todas as pessoas se educam, toda a natureza se ordena para educar, todo espaço deve ser construído para os processos e projetos educativos. Tarefa difícil, mas tão possível como o primeiro voo de Santos Dumont, como o primeiro mandato presidencial de um operário e o segundo de uma mulher. Vamos nessa!
João Monlevade
Para um profissional da educação pública, há décadas lidando com estudantes, escolas e gestores, soou como orvalho fecundo o novo lema adotado por Dilma em seu atual governo: “Brasil, Pátria Educadora”.
Não se trata somente de um lema ou uma palavra de ordem. A proposta é muito mais valiosa: mais profunda na concepção, mais universal na abrangência.
Depois de milhares de anos de educação indígena, que resultou em centenas de línguas, mitos e ritos, e numa tecnologia muito simples, a educação portuguesa se impôs pela força e se expressou em uma agência educativa, de professores e alunos. Ficou confinada aos colégios jesuíticos, às Aulas Régias de Pombal, aos poucos liceus do Império, às milhares de escolas que a República foi abrindo nas cidades e no campo. A educação minguou: a instrução limitou-se a disciplinas mal aprendidas. Fora da escola, vingaram práticas deseducativas, de valores dúbios, tocadas pelos interesses do capitalismo e pelos atrativos da corrupção. Em vez de lei educativa, o país assiste e obedece à Lei de Gerson, de tirar vantagem: individual, de grupo ou de classe. Não há projeto de educação de qualquer ente federado: município, estado ou país.
Daí a novidade desafiadora da proposta da presidente: “Brasil, Pátria Educadora”. Entendamos Pátria como uma unidade cultural, pluralista nas origens e nas ideias, mas unitária nos seus valores de cidadania democrática. Um conjunto de sujeitos que se propõem educar e ser educados: nunca objetos de estranhos interesses, mesmo de quem se ache educador privilegiado. Pátria Educadora, porque todas as pessoas se educam, toda a natureza se ordena para educar, todo espaço deve ser construído para os processos e projetos educativos. Tarefa difícil, mas tão possível como o primeiro voo de Santos Dumont, como o primeiro mandato presidencial de um operário e o segundo de uma mulher. Vamos nessa!
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